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O lítio tem despontado mundialmente como uma tecnologia promissora nos processos de eletrificação, sendo aplicado em diversos segmentos, como o automotivo, 3C, estacionário, ferramentas e equipamentos, bem como no armazenamento de energia para aplicações comerciais, industriais e residenciais. Nessa jornada, as baterias são as grandes protagonistas, contribuindo para a eficiência, confiabilidade e sustentabilidade desses sistemas. As baterias de lítio oferecem alta densidade de energia, baixa autodescarga, rápida velocidade de recarga e são leves, características que explicam, em grande parte, o aumento de demanda por essa tecnologia.
No Brasil, esse mercado vem se desenvolvendo gradativamente, e a Moura, seguindo sua tradição, assume posição de vanguarda ao estimular pesquisas e desenvolvimento tecnológico, além de fomentar parcerias para incentivar a formação de uma cadeia produtiva nacional de baterias de lítio. Estima-se que, em 2040, 57% dos veículos novos vendidos serão equipados com baterias de lítio, entretanto, os desafios para a estruturação dessa cadeia no Brasil ainda são grandes, principalmente quando tratamos da produção das células de lítio, principal insumo no desenvolvimento da bateria.
Atualmente, a América do Sul detém as maiores reservas do mundo e é líder na mineração desse metal. Por outro lado, não existem empresas especializadas no tema produzindo células de lítio na região, sendo esse mercado suprido por produtos provenientes de indústrias situadas prioritariamente na Ásia e Europa.
De acordo com Cristiane Assis, Gerente-Geral de Estratégia e Negócios de Baterias de Lítio da Moura, hoje, existem algumas barreiras que dificultam a instalação de fábricas de células de lítio no Brasil, entre elas está a baixa demanda, a ausência de uma cadeia de fornecedores preparada e os altos custos de investimento. “Apesar disso, considero que a dinamização do mercado nacional de lítio pode posicionar o país como grande produtor nessa corrida, com fortalecimento de sua posição na América Latina. Vale lembrar que somos um grande exportador de automotivos pesados, como ônibus e caminhões, fortes agentes da mudança para a eletrificação e o desenvolvimento da cadeia, e precisaremos buscar os pontos de equilíbrio no início do processo, criando a viabilidade necessária”, explica.
Nesse cenário, a Moura tem atuado com foco no produto, por meio de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e vem agregando conteúdo local às soluções, tanto na parte eletrônica como na parte mecânica, enquanto não temos a produção de células localmente. No segmento de lítio, a empresa conta com um portifólio inovador nos setores automotivo, estacionário (Solar e Telecom), tracionário (veículos industriais) e de sistemas de armazenamento de energia (Moura Bess). Com uma forte engenharia e uma unidade de manufatura exclusiva, realiza a montagem dos módulos, packs e sistemas de baterias localmente partindo da célula.
“O processo de eletrificação já é uma realidade dentro da Moura, e o nosso objetivo é muito mais do que importar baterias de lítio. Queremos desenvolver o conhecimento local, capacitar as pessoas e, com isso, impulsionar o desenvolvimento da nossa cadeia produtiva, dos nossos parceiros e nossos fornecedores”, afirma Cristiane.
O foco na produção e no desenvolvimento local é um diferencial que permite à Moura ter um produto cada vez mais competitivo, fortalecendo o vínculo com o mercado. Ao trabalhar em estreita relação com os parceiros, a empresa consegue acompanhar cada etapa do desenvolvimento de uma solução, garantindo a qualidade e a segurança que os clientes esperam.
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